Language: Italian

ISSN: 2255-0666

Language: German

DOI: 10.5169/seals-312786

Abstract/Notes: O método Montessori, como se convencionou chamar a perspectiva pedagógica derivada do trabalho de Maria Montessori (1870-1952), foi desenvolvido, principalmente, ao longo da primeira metade do século XX. Até hoje, no entanto, há escolas, publicações e cursos para professores sendo criados em todo o mundo. Desde o início de sua história, a pedagogia montessoriana aparece frequentemente na mídia de vários países do mundo, e, em alguns momentos da história, representou tanto um fenômeno midiático quanto editorial (KRAMER, 1988). Esta pesquisa trabalhou com um arquivo de textos midiáticos, publicados desde 1911 nos Estados Unidos da América e dedicou-se à análise e à interpretação de um corpus de textos da mesma natureza. Uma ênfase da análise foi dada aos textos publicados entre os anos 2000 e 2015. O aporte teórico das análises e das reflexões expostas aqui é a Análise de Discurso filiada aos estudos do inconsciente e da ideologia, iniciada na França, por Michel Pêcheux, e desenvolvida e ampliada no Brasil por autoras como Eni Orlandi. A história da perspectiva pedagógica de que tratamos já foi explorada antes por diversos autores (STANDING, 1962; KRAMER, 1988; POVELL, 2010, entre outros), mas poucos tangenciaram o trabalho da mídia quanto a essa pedagogia, embora mencionem a importância desta mesma instância de produção, e nenhuma das publicações emprega a perspectiva discursiva, que pode oferecer outros pontos de vista e permite a interlocução de diversas áreas de estudo. Os resultados obtidos com esta pesquisa apontam para uma direção previsível e duas bifurcações importantes desta. Em primeiro lugar, como propõe a teoria da Análise de Discurso, a produção discursiva é atravessada pela ideologia, e, assim, os textos com que trabalhamos fazem parte de um conjunto de sentidos e proposições que harmonizam com o verdadeiro, como operado pela ideologia dominante. Isso tem duas consequências específicas para este corpus. Por um lado, os sentidos que caracterizam o método Montessori são vinculados a valores não estranhos ao neoliberalismo e ao discurso empreendedor: fala-se muito de diversão, e, ao mesmo tempo, de alto desempenho, liberdade, sucesso, escolha individual e liderança. Por outro lado, há uma contradição muito presente entre caracterizar-se Montessori como uma pedagogia alternativa e dizer-se que Montessori é só uma via diversa para se alcançar os mesmos fins: alto desempenho acadêmico e sucesso financeiro. Em segundo lugar, notamos a proeminência do ponto de vista adulto sobre o possível ponto de vista infantil. Os textos, especialmente a partir de 2011, fazem sentido, com frequência, construindo as vantagens que a pedagogia montessoriana representa para o adulto, segundo uma perspectiva corporativa ou empreendedora. Por meio de nossa análise, pudemos caracterizar a configuração do discurso midiático sobre o método Montessori nos Estados Unidos e compreender como os sentidos se articulam para fazer de Montessori uma perspectiva válida e positiva, ao mesmo tempo, silenciando os sentidos que, ligados a ela, poderiam ser desarmônicos e, até mesmo, arriscados para a hegemonia do verdadeiro sobre a criança e sobre a educação. [The Montessori method, as the pedagogical perspective derived from the work of Maria Montessori (1870-1952) is usually called, was developed mainly during the first half of the twentieth century. To this day, however, there are schools, publications and courses for teachers being created around the world. From the beginning of its history, Montessori pedagogy has frequently appeared in the media of several countries, and at some moments in history has represented both a mediatic and editorial phenomenon (KRAMER, 1988). This research relies on an archive of media texts published since 1911 in the United States of America and is focused on the analysis and interpretation of a corpus of texts of the same nature. Emphasis was given to those texts published between the years 2000 and 2015. The theoretical foundation for the analyzes and reflections exposed here is the Discourse Analysis affiliated to the studies of the unconscious and the ideology, initiated in France by Michel Pêcheux, and developed and expanded in Brazil by authors such as Eni Orlandi. The history of the pedagogical perspective that we have dealt with has already been explored by several authors (STANDING, 1962, KRAMER, 1988, POVELL, 2010 and others), but few have touched on the work of the media in relation to this pedagogy, although they recognize its relevance, and none of the publications adopts the discursive perspective, which can offer other points of view, allowing the interlocution with several areas of study. The results obtained with this research point to a predictable direction, and two important and novel bifurcations. First, as the theory of discourse analysis proposes, discursive production is traversed by ideology, and thus the texts we work with are part of a set of meanings and propositions that harmonize with the truth, as operated by the dominant ideology. This, in turn, has two specific consequences for this corpus. On the one hand, the meanings that characterize the Montessori method are linked to values not unfamiliar to neoliberalism and entrepreneurial discourse: much is said of fun, and at the same time high performance, freedom, and success, individual choice, and leadership. There is a very present contradiction between characterizing Montessori as an alternative pedagogy and saying that Montessori is only an alternative way to achieve the same ends: high academic performance and financial success. Secondly, we notice the prominence of the adult point of view over the possible infantile one. The texts, especially as of 2011, often make sense from the advantages that the Montessori pedagogy represents for the adult, from a corporate or entrepreneurial perspective. Through our analysis, we have been able to characterize the configuration of the media discourse on the Montessori method in the United States and to understand how the senses are articulated to make Montessori a valid and positive pedagogical perspective, while silencing the meanings that could, if linked to that, be disharmonious, and we would say risky, for the hegemony of the truth about the child and about education.]

Language: Portuguese

Published: São Paulo, Brazil, 2019

Abstract/Notes: Un nombre important d’enseignant(e)s de l’école maternelle remettent actuellement en cause ses modalités pédagogiques habituelles en instillant dans leur pratique des éléments issus de la pédagogie Montessori. Qu’il s’agisse de l’organisation spatiale, du matériel, des usages du temps, ou du rôle de l’adulte, ces pratiques « d’inspiration montessorienne » s’avèrent très hétérogènes et plus ou moins orthodoxe. Cet article cherche à les catégoriser en distinguant des pratiques relevant d’un faible ou d’un fort engagement montessorien. Dans les deux cas, il s’agit aussi de mettre au jour d’inexorables limites à l’importation de la pédagogie Montessori au sein de l’école maternelle publique, du fait des programmes et du cadrage institutionnel. L’ensemble du raisonnement est l’occasion d’une réflexion sur l es emprunts pédagogiques partiels, lorsque des éléments d’une pédagogie sont repris sans forcément l’ensemble de ses principes fondateurs. [A significant number of french preschool teachers are currently changing their usual pedagogical methods by instilling elements from Montessori pedagogy into their practice. Concerning spatial organization, pedagogical material, uses of time, or adult’s role, these practices are very heterogeneous and more or less orthodox. This article seeks to categorize them by distinguishing practices within a weak or strong Montessori commitment. In both cases, it’s also a question of inexorable limits to the importation of Montessori pedagogy into public french preschool, due to programmes and institutional framework. This whole reasoning is an opportunity for reflection on partial pedagogical loans, when elements of a pedagogy are taken up without necessarily all its founding principles.]

Language: French

DOI: 10.3917/spec.012.0031

ISSN: 2256-7186, 2426-6272

Language: English

Published: Chicago, Ill.: Virginia B. Fleege, 1987

Language: German

DOI: 10.5169/seals-901872

ISSN: 1424-845X

Language: German

Published: Würzburg, Germany: Ergon, 1996

ISBN: 3-928034-90-1

Abstract/Notes: È noto quanto Maria Montessori fosse esigente nei confronti del maestro. In questo articolo si presenta la sua visione delle caratteristiche che devono animare il «nuovo Maestro» per consentire «al bambino nuovo» di potersi sviluppare in modo armonioso ed equilibrato. Dato che la peculiarità della pedagogia montessoriana è cambiare la modalità relazionale tra l’adulto e il bambino, sono messi in risalto alcuni aspetti concreti e universali condivisibili da tutti gli insegnanti. Questi possono essere applicati ovunque e possono anche facilitare la didattica, anche senza applicare tutto il Metodo Montessori, giacché l’autoeducazione del bambino è legata all’autodisciplina dell’adulto. Per formare i maestri Maria Montessori aveva scelto di organizzare i Corsi internazionali di formazione che duravano diversi mesi. Per chiarire gli elementi essenziali, vengono studiate le conferenze riguardo al nuovo maestro pronunciate durante questi corsi. Da esse vengono ricavati i tre livelli di formazione: materiale, scientifica e spirituale. Alcuni aspetti imprescindibili vengono più approfonditi, quali lo spogliarsi dei preconcetti, il cambiare le attitudini morali e l’essere un’osservatore gioioso, aspetti che la Montessori considerava essenziali per risolvere il problema dell’educazione. Basandosi anche su alcuni racconti di allieve, sono proposte alcune modalità scelte da Hélène Lubienska de Lenval durante il suo Cours Pédagogique, e sono presentate alcune scelte pedagogiche di Adele Costa Gnocchi, che aprirà la Scuola Assistenti all’Infanzia dove saranno approfondite le intuizioni della Montessori per il bambino piccolo fino a tre anni. / Es conocido lo exigente que Maria Montessori ha sido en relación a los maestros. En este artículo se presenta su visión de las características que debería poseer el “nuevo maestro” para permitir al “nuevo niño” desarrollarse de manera armoniosa y equilibrada. Considerando que la finalidad de la pedagogía montessoriana es cambiar la modalidad de interacción entre el adulto y el niño, se pueden destacar algunos aspectos concretos y universales que puedan compartir por todos los maestros. Sin necesidad de aplicar completamente el Método Montessori, estos elementos pueden ser útiles en todo tipo de circunstancia y facilitar la didáctica, puesto che la autoeducación del niño depende de la autodisciplina del adulto. Para formar a los maestros, Maria Montessori decidió organizar los cursos internacionales de formación con una duración de varios meses. Para aclarar los aspectos esenciales, en este artículo se toman en consideración las conferencias relativas al “nuevo maestro” que se pronunciaron en estos cursos. A partir de ellas se pueden derivar los tres niveles de formación: material, científica y espiritual. Se profundiza sobre algunos aspectos fundamentales como liberarse de los prejuicios, cambiar la actitud moral y ser un alegre y atento observador, aspectos que Maria Montessori consideraba primordiales para resolver el problema de la educación. Basándose en algunos relatos de sus alumnas, también se exponen algunas modalidades adoptadas por Hélène Lubienska de Lenval presentadas durante su Cours Pédagogique y además se presentan algunas opciones pedagógicas de Adele Costa Gnocchi, que abrirá la Escuela de Asistentes de la Infancia donde se estudiará a profundidad la visión de Maria Montessori para el niño pequeño, hasta los tres años de edad. / It is well known how much Maria Montessori demanded of teachers. This article presents her vision of the characteristics which should animate the “new teacher” in order to allow the development of the “new child” in a harmonious and balanced manner. Given that the goal of the Montessori pedagogy is to change the manner of relating between adult and child, some concrete and universal characteristics are highlighted which are common to all teachers. Even without applying the entire Montessori methodology, these elements can be useful in all circumstances and can facilitate teaching, given that the self education of the child is linked to the self discipline of the adult. To train teachers, Maria Montessori chose to organize international training courses lasting several months. To clarify the essential elements, the conferences regarding the topic of the new teacher during these training courses are presented here. These elements are divided into three levels of training: the material level, the scientific level, and the spiritual level. Some essential aspects are covered in depth, such as the denuding of preconceptions; changing of moral attitudes; being a joyful observer; all approaches that Maria Montessori considered essential to solve the problem of education. Finally, on the basis of stories of students, there are presented some methods chosen by Helene Lubienska de Lenval taken from her Cours Pedagogique, and some pedagogical methods taken from Adele Costa Gnocchi, who will open the Scuola Assistenti all’Infanzia, where they will delve deeper into Montessori insights regarding the small child up to three years of age.

Language: Italian

ISSN: 2255-0666

Abstract/Notes: Describes three projects: (1) the Laufenburg Ranch Project, a historical organic farm and agricultural and environmental education center; (2) the Hershey Montessori School's efforts to teach adolescents about the earth; and (3) the Lake Country School, which developed a farm campus and nature center as an integral part of its educational program.

Language: English

ISSN: 1522-9734

Language: English

ISSN: 1071-6246